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ADALGISA BOTELHO DE MENDONÇA
Começou pela poesia, mas foi convencida por Jaime Prado Gouveia que seu
forte era o conto. Colaborou com o Suplemento Literário de Minas Gerais e a
Revista Phuraphroidy deu espaço para um conto em seu último número.
Depois de residir por algum tempo em Belo Horizonte ,
quiseram as circunstâncias que retornasse a São Francisco, onde além de
Professora de História e Geografia, tornou-se Comerciante por intuição
familiar.
Graduada
em Letras, atualmente é docente de Literatura Brasileira na UNIPAC Campus São
Francisco. Além do domínio da linguagem, a autora tem sensibilidade e coerência
em sua vocação.
Em “IMAGEM DO IMPOSSÍVEL”, Adalgisa Botelho apresenta a qualidade de
uma linguagem representativa, madura, lírica, catártica, criativa, bem
construída, “proesia” contemporânea. Adalgisa emprega variadas palavras para
expressar sua criação semiótica. Sua escrita está voltada para a
representatividade da literatura brasileira em poesia e contos.
Em
seu universo literário, faz um mix de natureza, educação, sonhos, cosmos,
anotações da vida social, ruralismo, pura neurose urbana. Sua literatura é
sensibilidade. É isso o que a autora disponibiliza em seus textos-imagens.
ADÃO VENTURA FERREIRA REIS
Nasceu
em Santo Antônio
do Itambé, Distrito de Serro, MG, em 1946. Advogado, formado pela Universidade
Federal de Minas Gerais, autor de livros de poesia, sendo os primeiros:
"Abrir-se um abutre ou mesmo depois de deduzir dele o azul" (Edições
Oficina, 1970), "As musculaturas do Arco do Triunfo" (Editora
Comunicação, 1976).
Escreveu
cinco livros de poesia. O mais conhecido, "A cor da pele", de 1980, tem
como tema as experiências do homem negro brasileiro. Participou de antologias
poéticas em vários países. Teve um de seus poemas incluído na antologia
"Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", organizada por Ítalo
Moriconi (Editora Objetiva - SP). Sua poesia está voltada para a
representatividade da literatura afro-brasileira.
Adão
Ventura fundou, juntamente com Afonso Ávila e outros escritores o Suplemento
Literário de Minas Gerais. Além de escritor, foi roteirista e participante do
filme "Chapada do Norte" (1979). Na década de 90, atuou como Juiz
Classista e foi presidente da Fundação Cultural Palmares. Faleceu no ano de
2004.
ALTAIR R. CHAVES
Nasceu
em Montes Claros
em 21 de abril de 1962. Desde Criança mostrou interesse pela poesia dos grandes
autores, como Gibram, Neimar de Barros e outros que se tornaram seus
companheiros inseparáveis fazendo-o voltar-se para as coisas espirituais
inatingíveis à percepção de muitos.
Sempre esteve ligado à certeza, fazendo da poesia um motivo de viver e
conhecer mais. Carinhosamente reuniu seus poemas à espera de uma oportunidade.
De repente surgiu a idéia ou “Enfim... Um Toque de Amor” que o leva ao gosto de
uma realização.
Altair
sabe o que quer, pisa firme no terreno escolhido, tem o seu universo de sonhos,
onde o amor e a solidão constituem a eterna busca de um mundo melhor. Seus
poemas mostram que sua trilha poética irá marcar o chão carinhoso de Montes
Claros e do Norte de Minas, que está sempre de braços abertos para novos
valores. Sua poética exalta a sensibilidade e a espiritualidade.
AMELINDA CHAVES
Nasceu
numa pequena vila chamada Sapé, município do antigo Brejo das Almas, hoje
próspera cidade de Francisco Sá-MG. Filha de Antônio Clementino da Silva e
Antônia Fernandes da Silva (primeira professora do Sapé). Desde muito cedo
revelou suas tendências literárias.
Aos
12 anos escreveu seu primeiro livro – Cai, Cai, Tanajuras (infantil). Dedicou
toda a sua vida à arte e à cultura, numa luta pela preservação de nossas
raízes. É artesã, com várias exposições. Suas bonecas de pano já mereceram
destaque no cenário do programa SOM BRASIL (Rede Globo). Com vários livros
publicados, todos os seus temas são reais e humanos, abrangendo o erótico
realista e a valorização do ser, sem se preocupar com o ter.
Ela
é membro da Academia Montesclarense de Letras e mais outras em 16 estados. Foi
empossada em 04 de outubro de 2001 na Academia de Letras, Ciências e Artes do
São Francisco–ACLECIA, que tem como patrono João Chaves. Sua poética exalta o
Realismo em contos, poesia e literatura infantil. Destacou-se pelos seus
trabalhos culturais, como presidente da associação dos Repentistas e poetas
populares do norte de minas. É sócia correspondente da comissão mineira de
folclore e membro do conselho do patrimônio histórico de Montes Claros.
Amelina
é uma mulher extremamente simples. É mãe de quinze filhos. Dentro de suas
inúmeras atividades ela cria o milagre do tempo: viaja por todo o Brasil
promovendo o seu trabalho. Movida pela persistência, ela luta com garra pela cultura
popular.
Vencedora de vários concursos literários, com prêmios em poesia,
contos, música e teatro. Em destaque: Prêmio Pe. Paschoal Rangel, com o conto
Cristo e a Prostituta; prêmio cidade de Araguari, com a poesia O Herege; prêmio
jornal Saga-SP, com o conto Botinas Blindadas; prêmio cidade de Patos de Minas,
com a poesia A Cor da Escuridão, além de outros. Sua escrita está voltada para
a representatividade da literatura brasileira em poesia, contos, música e
teatro.
ANÍBAL OLIVEIRA FREIRE
Nasceu
em Salinas, norte de Minas Gerais. Engenheiro Ambientalista, atua há vários
anos na Copasa-MG. Monge Zen Budista, dedica-se à poesia como instância
intermediária entre a lucidez e o mistério.
Organizou Verve sertaneja (1999), coletânea de causos e poemas, de Darcy
Freire, seu pai.
Publicou
Montanhas e Águas (2001). Sua escrita está voltada para a representatividade da
literatura brasileira em poesia e prosa, envolvendo mistério e espiritualidade.
ANTÔNIO FÉLIX DE SOUZA
É
casado com Ana Cristina, pai de Rubens e Juliana. Publica poesias e crônicas em
jornais de Montes Claros (MG) desde 1984. Foi incentivado pela escritora Raquel
Jardim Mendonça, que publicou um dos seus poemas no extinto Diário de Montes
Claros. Natural de Jequié (BA), transferiu residência para São Paulo (1962),
morando em São Caetano ,
Santo André, Osasco e na capital.
É
formado em
Licenciatura Plena do
curso de Pedagogia e Especialização em Orientação educacional e Supervisão de
Ensino, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - Organização
Santamarense de Educação e Cultura de São Paulo (SP) em 1974. Participou como
aluno, do curso de atualização em jornalismo, na fundação Educacional de Montes
Claros (MG) em 1990, através da fundação Cásper Líbero de São Paulo (SP) e do curso
de Introdução à Ciência Política, na Fundação Educacional de Montes Claros,
através do instituto Brasileiro de Estudos Políticos, associado ao instituto de
Detroit et Politique Compare de Paris e à Cleveland State Universite.
Participou das Antologias: Poetas Brasileiros de Hoje (Ed. Shogun, Rio de
Janeiro, 1985) Antologia Poética de Cidades Brasileiras (vol. I – 1985); Poetas
Brasileiros de Hoje (1991); Escritores Brasileiros (Cristais Editora, Rio, II
Vol. – 1985) Escritores Brasileiros (Cristais Editora, Rio, II Vol. 1986);
Cânticos Poéticos; Bibliex – Biblioteca do Exército, Rio – 1988) Valores
Literários do Brasil (Revista Brasília – Vol. IX – Ano III – 1988); IV e V
Antologia de Poetas e Escritores do Brasil (Vols. IX e X 1989 e 90); Contos do
Brasil Contemporâneo (Vol. I – 1990); 3º Lugar no concurso Nacional de Contos
da Revista Brasília; e I e II Anuário (1989/90) do Clube Literário de Brasília;
Poesia Brasil (DGF – Edições, Belo Horizonte, 1989) Conta Brasil (1990); Mil
Poetas Brasileiros (Instituto da Poesia Nacional, Porto Alegre, RS, Fascículo
10, 1988) Antologia Acadêmica (Vols. I, II e III – 1990; Vol. IV, 1992) e
Antologia Acadêmica Nacional, 1993).
Recebeu
os prêmios: Diploma e Láurea Cruz do Mérito Cultural E. D’Almeida Victor,
Brasília (1990); Sócio Titular Remido Correspondente do Instituto da Poesia
Internacional de Porto Alegre (RS), ocupando a cadeira nº 16 da divisão
Acadêmica daquele Instituto da Poesia, tendo como patrono Tomás Antônio Gonzaga; Prêmio Sol, da
associação dos repentistas e poetas populares do Norte de Minas (Montes Claros
MG, 1990) Mérito Artístico Godofredo Guedes (Montes Claros, MG, 1991) como
Personalidade Literária pela participação e apoio à arte e cultura Norte
Mineira (1993).
Trabalhos
inéditos: Registro Poético; Sonho de Uma Vida; Águas Azuis do Dique Dourado
(Conto Juvenil); Aspectos da Vida (poesia) É o Gato, Fuja! (Infantil); O Rei do
Universo (Infantil); A Senha (teatro). Sua escrita está voltada para a
representatividade da literatura brasileira em poesia, prosa e crônicas que
exaltam a sensibilidade. Membro da Academia Montesclarence de Letras, é
estudante e instrutor de Esperanto. Como Capitão do Exército, recebeu as
Medalhas de Bronze, de Prata e de Ouro pelos bons serviços prestados.
ANTÔNIO HENRIQUE DE MATOS VIANA
Nascido na fazenda Santo Antônio, distante a 150 km do município de
Januária, em janeiro de 1943. Filho de Antônio Fernandes Viana e Maria Luzia de
Matos. Residiu na fazenda até os 14 anos, quando foi estudar em Januária. Trabalhou
como professor no colégio São João e posteriormente como secretário do Colégio.
Foi chefe de contabilidade, proprietário de escritório e funcionário da Minas
Caixa, sendo transferido para Espinosa e depois para São Francisco. Após o
fechamento da Minas Caixa, foi removido para a E. E. D. Alice Mendonça onde se
aposentou. Fez concurso para o Banco do Brasil. Aprovado em primeiro lugar,
trabalhou por 10 anos. Trabalhou como Professor de Matemática por 4 anos.
O
livro “Na escola da vida” - Histórias, Memórias e Crônicas de Um Eterno
Aprendiz - tem um caráter especial, podendo ser o livro de todos que tem uma
forte ligação com a terra. Traz à lembrança a família, comum em saudosas eras
no meio rural. O surreal fantasiou grandes romances como os do mestre Guimarães
Rosa.
Em
seu livro nada foi inventado, pois retrata a vida tal como era no mundo do
sertão, em especial as histórias de assombração. Pode-se dizer que é um livro
barranqueiro, pois o que retrata, nas raízes, é muito comum às duas
cidades-palco: São Francisco e Januária. Sua escrita está voltada para a
representatividade da literatura brasileira em prosa e crônicas
AROLDO PEREIRA
Poeta,
ator, compositor e agitador cultural. Publicou em pequenas tiragens Canto de
Encantar Serpentes, Azul Geral, Haikai, Quem Quer Doces e Pérolas Púrpuras, na
década de 80 e Cinema Bumerangue (Edições Cutiara) em 1997.
Em
2008, comemorou três datas literárias importantes: 30 anos de poesia, 28 anos
de criação do Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética e 22 anos de criação,
manutenção e curadoria do Salão de Poesia Psiu Poético, que acontece em Montes Claros /MG,
tradicionalmente, de 04 a 12 de Outubro.
Sua
poesia tornou-se fonte de inspiração para jovens escritores e poetas. Teve o
livro Parangolivro indicado para o exame de seleção de mestrado na Unimontes,
2009, sendo, também, trabalhado como pesquisa científica a partir da construção
poética aplicada em seus versos. Sua escrita está voltada para a
representatividade da literatura brasileira em poesia.
DARIO TEIXEIRA COTRIM
Natural do arraial Nossa Senhora do Gentio,
município de Guanambi, Bahia. Nasceu a 20 de outubro de 1949. Filho do
comerciante Ezequias Manoel e de Dona Ida Teixeira Cotrim, recebeu o Batismo no
ano seguinte, na igreja de Nossa Senhora do Rosário, sendo seus padrinhos
Juvenal Cardoso dos Reis e Eulina Cardoso da Silva. É casado com Júlia Maria
Lima Cotrim e pai de Leandro, Ramon e Marcel, tem como seu maior orgulho ser
avô de Mateus.
Cursou as primeiras letras em Guanambi, na
escola do professor Antônio (Tonhe - de Bibinha) Amâncio da Silva, em 1956.
Também em Guanambi, concluiu o primeiro grau (1967). Em seguida transferiu
residência para Montes Claros, onde completou o segundo grau, em 1971. Dez anos
depois ingressou na faculdade de direito de Montes Claros, onde completou o
segundo grau em 1971. Dez anos depois ingressou na Faculdade de Direito de
Montes Claros/FADIR. Após bacharelar-se, ingressou como aluno de História na
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES (1997), interrompendo seu
curso devido à necessidade de prestar serviços ao Banco do Brasil na cidade de
Rio Pardo de Minas. Presidiu o Rotary Club de Bocaiúva (biênio de 1980/81) e
foi membro do Rotary Clube de Montes Claros Sul, tendo sido homenageado com o
Diploma do Mérito pelos relevantes serviços prestados pelo Núcleo de
Desenvolvimento Comunitário da Vila Murici, naquela cidade (1997).
Como
militante político da oposição em Montes Claros , em 1968, foi vítima da repressão
militar. Em 1976, com a parceria do colega Luiz Carlos Dominitini, fundou o
partido do MDB ( Movimento Democrático Brasileiro), de Bocaiúva. Também militou
no PL (Partido Liberal) em
Montes Claros e hoje participa do mesmo partido em Rio Pardo de Minas.
Iniciado na Loja Maçônica Deus e Liberdade, de montes Claros (1998). Freqüenta
a loja Deus, União e Fraternidade de Rio Pardo de minas, do mesmo Grande
Oriente de Minas Gerais.
Atualmente
ocupa a cadeira nº. 18 da Academia Montesclarense de Letras, QUe tem como
patrono o intelectual Dr. Benício Prates, substituindo o poeta acadêmico Dr.
José Prudêncio de Macedo. Articulou os intelectuais de Guanambi, na Fundação da
sua Academia de Letras, recebendo por isso o título de sócio correspondente de
outras academias. Presidiu o clube Filatélico e Numismático de Montes Claros
durante cinco anos. Naquela entidade fez acontecer a Primeira Exposição
Numismática de Montes Claros, realizada na caixa Econômica Federal, com o apoio
da Empresa dos Correios e Telégrafos.
Proferiu
palestra no auditório do centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade
Estadual de Montes Claros, sobre a Numismática, Características e Curiosidades
do nosso dinheiro (1997). Em
São Romão fez exposição numismática no décimo aniversário do
Banco do Brasil e, em
Montes Claros , no quinquagésimo aniversário, também do Banco
do Brasil. Foi membro instituidor da Fundação Cyro dos Anjos e também o seu
primeiro presidente.
É membro da Associação dos escritores de Minas
Gerais, de Belo Horizonte (desde 1981) e da Associação de Repentistas e Poetas
Populares do Norte de Minas/ARPPNM, tendo ocupado a sua vice-presidência
(biênio de 1983/4). Nesta ocasião a ARPPNM lançou em Montes Claros o LP
Cantadores do Norte de Minas, em parceria com Téo Azevedo. Foi um dos
responsáveis pelo sucesso do Grupo Literário Oficina das Letras, ocupando o
cargo de tesoureiro e vice-presidente.
Publicou
os seguintes livros: A Casa Grande de Mãe-Véia e outras poesias (1985); Doce
Encanto/poemas eróticos (1990); Pocema (1993); Guanambi – Aspectos Históricos e
Genealógicos (1994); O Distrito de Paz do Gentio e a História Sucinta de sua
decadência (1997); Artesãs do Barro (1999), Frei Clemente – O Missionário de
Deus (1999) e Setembros para Júlia (2000). Tem ainda mais cinco livros
inéditos: O Reverso da Medalha (poesias); Ensaio Numismático – Características
e Curiosidades do Nosso Dinheiro (ensaio); O poeta José Prudêncio de Macedo
(biografia); Um poema para Eulina (poesias) e Ensaio Histórico sobre o Distrito
de Serra Nova (Monografia). Sua escrita está voltada para a representatividade
da literatura brasileira em poesia, prosa, memória e crônicas.
Dário
Teixeira Cotrim foi agraciado com os seguintes títulos: Nome de
Expressão–Jornal do Norte de Minas, numa promoção do repórter social Magnus
Medeiros (novembro de 1994); Excelência 93, na área de Literatura,
promoção Jornal de Casa, Julho –Folha de Casa, (Julho de
1994); Mérito artístico cultural Godofredo Guedes, na área de Literatura – promovido
por Elthomar Santoro (dezembro de 1994); Mérito Projeção 94, na área de
Literatura, promoção da Montesclareou Promoções artísticas (dezembro de 1994);
Diploma Lazinho Pimenta 95, no setor de
Literatura – do Jornal de Notícias, através do colunista Ricardo Júnior (maio
de 1995). Prêmio Cultura 1995, através do colunista Ricardo Júnior (maio de
1995, através da coluna Gente, Empresas & Negócios da jornalista Márcia Sá,
do jornal de notícias (setembro 1995).
Homem de Expressão pelos relevantes serviços prestados ao povo e ao município
de Bocaiúva. Uma promoção de Heleninha Brandão, do jornal O Debate do Norte de
Minas, de Bocaiúva (outubro de 1996);
Diploma
Cidadão Cultura, em gratidão aos constantes trabalhos gratuitos, dedicados ao
desenvolvimento Sócio e Cultural Guanambiense, uma promoção do programa Cultura
é Cultura, da Rádio Cultura de Guanambi (maio de 1996); Gente que Faz – CTPM/96
em reconhecimento ao desempenho profissional junto à comarca de Montes Claros
(abril de 1997). Uma promoção do Terceiro Comando Regional de
Policiamento/Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Montes Claros (abril de
1997); Prêmio Projeção 96 pelo desempenho no setor de Literatura. Uma promoção
do jornal O Vale do Sol (abril de 1997) e Moção de Aplauso pela contribuição do
resgate histórico de Guanambi, (dezembro de 1997).
Professor
de Língua Portuguesa e História, Dário leciona atualmente na Escola Estadual
Marlene Carmo, em Rio Pardo
de Minas. Lecionou na escola Prof. Servelino Ribeiro, em Bocaiúva. No teatro
teve rápida participação na peça “O Pequeno Príncipe”, apresentada no colégio
São João, da cidade de Januária/MG e nas artes plásticas participou de várias
coletivas em Montes
Claros e em Guanambi, na inauguração do novo Pelourinho, em
Salvador, Bahia.
Dário
Cotrim ingressou no quadro de funcionários do Banco do Brasil em 23 de março de
1973, tomando posse em
São Cristóvão , no Rio de Janeiro (RJ). Posteriormente
trabalhou na agência de Bocaiúva e no Centro de Processamento de Dados - SESEC em Montes Claros até o
seu fechamento em 1997, transferindo-se para Rio Pardo de Minas.
DJALMA ALVES TEIXEIRA
Nasceu
em Manga – MG, em 30 de março de 1958. Com três anos de idade mudou-se com seus
pais para Januária, onde cursou o primário no Grupo Escolar Pio XII, 1° e 2°
Graus no colégio São João e no Instituto Cultural do Médio São Francisco. Jornalista
no IUB e Direito na Faculdade de Itaúna e na Faculdade de Conselheiro Lafaiete
onde finalizou o curso.
Como
desportista, foi um dos atletas que mais se destacou no vale do São Francisco.
Tendo uma pequena passagem pelo futebol profissional. Retornando a Januária
retomou ao esporte e cultura. Membro por diversas vezes da diretoria da Casa da
Memória do Vale do São Francisco; orador da sociedade Operária Beneficente de
Januária e patrono de diversos Clubes de leitura da cidade.
Como
educador, lecionou no Colégio São João e no Instituto Cultural do São
Francisco. Autor de diversos livros de poesias, destacando: “Silêncio em
Minh’alma”, “Sonhos de Poesias”, “Visão futura”, “Versos de um amor constante”
e ainda a lançar outros livros dedicados aos amantes de poesia.
Vencedor
por 10 vezes do festival da Canção e Poesia de Januária, Vice-campeão do 1°
fespoema de Montes Claros, vencedor de diversos prêmios de poesia. Atualmente,
Djalma Alves Teixeira, um eterno amante da poesia, permanece em Januária convivendo
entre o Direito e as musas.
Como
político foi o vereador mais votado na cidade, na historia política de
Januária, onde teve seu mandato cassado por não concordar com os desmandos
políticos da época (1982). Foi suplente de deputado. Presidente do Partido
Popular e do PMDB de Januária por 4 vezes.
Segundo
o mestre “João Lima”, respira-se na poesia de Djalma um saudável misticismo. É
um espírito aberto para a transcendência de Deus. Sabe, assim, observar uma
digna escala de valores. Os seus versos estão permeados de apelo, de hinos ao
amor, à caridade, à compreensão, à fraternidade e à paz.
O
professor “Afonso Lima” disse que Djalma é, antes de tudo, um homem de um
grande coração, isso se depreende, sem dúvida, do lirismo de sua poesia, que
por tantas vezes fecunda-se romantismo e, também com freqüência, rica de
inquietações interior, em face de angústia da vida e as injustiças de classes
sociais. Djalma Alves Teixeira, poeta, professor, jornalista e advogado
divorciado. Pai de Djalma e Ticiane.
É
membro da Academia de Letras, de Ciências e Artes do São Francisco, ocupando a
Cadeira n° 18, tendo como Patrono o bravo “Antônio Lôpo Montalvão”. Sua escrita
está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia,
prosa e crônicas.
EDMILSON DE ALMEIDA PEREIRA
Nasceu em Juiz de Fora-MG, em 18 de julho de 1963. É professor do
Departamento de Letras da Universidade de Juiz de Fora. Tem livros publicados
em várias áreas do conhecimento.
A poesia de Edmilson de Almeida Pereira aborda a questão dos
afro-descendentes por um viés menos político, menos contestatório, embora
esteja sempre atento aos fatores históricos e às questões sociais.
O material que motiva a criação poética do escritor mineiro resulta de
interesse de ouvir gente simples, de observar os costumes de comunidades
afro-descendentes e da atenção às transformações que as heranças africanas
sofreram em diferentes lugares de Minas e em outros espaços, brasileiros ou
não.
Entre outras obras, publicou "Dormundo" (1985), "Livro
de falas" (1987), "Árvore dos Arturos & outros poemas"
(1988) "Zeosório blues: obra poética 1" (2002), "Lugares ares:
obra poética 2" (2003), "Casa da palavra: obra poética 3"
(2003), "As coisas arcas: obra poética ". Sua poética se concentra na
criação de poesia afro-brasileira, política e sociedade.
EDSON FERREIRA ANDRADE
Natural de montes Claros, nascido a 23 de novembro de 1954, filho de
José Ferreira da silva (in memorian - devido a um acidente ferroviário em 1961)
e de Dona Maria Durães Ferreira, “Dona Nezinha”, sua eterna heroína.
É professor de língua e literatura portuguesa e francesa, formado pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Fundação Universidade do Norte de
Minas, em 1978, tendo lecionado na Escola Estadual Professor Plínio Ribeiro.
Atualmente ministra aula de Português e de Francês nos colégios São Norberto,
Padrão e Aliança francesa, acumulando ainda as funções de presidente da APF (
Associação dos Professores de Francês do Estado de Minas Gerais – Setor Norte )
e de funcionário da Secretaria de Estado da Saúde.
Com o tempo, levado pela ótima qualidade de seus trabalhos, começou a
publicar em jornais.
Logo , movido pela peculiar garra e dedicação, realizava e
levava ao público a peça teatral “VIDA – EVOLUÇÃO”, num movimento pioneiro em Montes Claros.
Posteriormente , veio a se dedicar somente à direção de peças,
atendendo à solicitação de pessoas que reconhecem sua apurada visão teatral.
Mais tempo passou e novos caminhos levaram-no a situações outras, mas
seu espírito lírico permanecia ileso e intocável, escrevendo, compilando e
organizando seus escritos, em franca atividade literária. Desta feita, surge
agora seu livro Versosvida, que é o parto arrojado, suado, sonhado, difícil, de
sua alma poeta.
Em cada palavra, em cada verso, em cada poema, está sua observação, sua
vida, seu convívio e muito do nosso dia a dia. Sua poética se concentra na
criação de poesia lírica, conto, crônica e romance. Escrito dentro de sua
maneira extremamente poética e profundamente sensitiva, esta leitura flui
facilmente e captamos de imediato as mensagens de cada poema. Página por
página, palavra por palavra, tudo desliza com suavidade no decorrer da leitura.
Observa sua profunda introspecção, fotografia a preferência pelos elementos
simbólicos. Sua poesia é empregada de forma lírica. Sua escrita está voltada
para a representatividade da literatura brasileira em poesia, conto, crônica e
romance.
Édson F. Andrade é Romancista, cronista, contista e poeta, tendo
lançado, em maio de 1981, seu primeiro livro em literatura de cordel,
intitulado “Lidoro e o Papiá”, com tiragem esgotada. Tem vários trabalhos
publicados em jornais, diversos prêmios em concursos literários e um crítica
sempre favorável à qualidade de suas publicações. Possui livros de romance,
contos e um livro de crônica ainda inédito.
Nos tempos de molecagem de infância, enquanto jogava uma pelada no
campinho de chão batido, ou quando passeava pela serra em companhia da turma,
os irmãos Hélio, Welington e Marçal, os eternos amigos Marcos e Vinícius,
Milton Barros e Oscar Versiani, nenhum detalhe, por mais simples que fosse
fugia-lhe á percepção. Da simplicidade das coisas que o cercava nascia-lhe o
gosto pela poesia.
Nenhum som, nenhum movimento, nenhum detalhe era desprezado dentro do
seu contexto de vida, e ele, então criança, já esboçava com simplicidade suas
primeiras manifestações literárias, escrevendo e gravando no papel aquele
desabrocho poético. Ler suas publicações é uma obrigação para todos que amavam
o belo através da poesia.
EDWIRGENS APARECIDA RIBEIRO LOPES DE ALMEIDA
Graduada em Letras/Espanhol pela Universidade Estadual de Montes Claros
- UNIMONTES, mestre em
literatura Brasileira pela Universidade Federal de Minas
Gerais – UFMG, doutoranda em Literatura pela Universidade de Brasília-UNB e,
também, doutoranda em
Literatura Espanhola , pela Universidade de São Paulo USP.
A origem do livro se deu em tempos de graduação a partir da pesquisa
sob o título “A desconstrução da identidade masculina em Memórias de Um
Sargento de Milícias”, sob a orientação do professor Dr. Osmar Pereira Oliva. A
ampliação do tema pesquisado resultou na dissertação de mestrado, orientada
pelo professor Dr. Reinaldo Martiniano Marques.
É autora de vários artigos, sobretudo acerca das relações de gênero no
século XIX. Atualmente, desenvolve pesquisas na área de gênero e feminismo nas
literaturas espanhola e brasileira na Unimontes, onde atua como docente do
Departamento de Comunicação e Letras. Sua escrita está voltada para a
representatividade da literatura brasileira em crítica literária e prosa.
ERIVELTON BARBOSA DOS SANTOS
Filho de João Barbosa dos Santos e Nilda Francisca dos Santos, nascido
em 05/03/1978 na fazenda Capim Branco e Morador da comunidade de Tabuado, zona
rural de São Francisco. Cursou o ensino médio na E. E. Brasiliano Braz, em São Francisco.
Adotou seu estilo literário ainda na infância ao fazer seus
primeiros versos em casa.
Teve apoio dos colegas e professores para aprimorar sua
habilidade com as palavras.
Encontrou na poesia uma forma de expressar suas idéias e sua visão
sobre o mundo, a vida e suas diversidades. O resultado de tamanha dedicação
resultou na publicação de seu primeiro livro “Sonhos e Desejos” (2004) com 145
poemas.
A partir de então, sua necessária liberdade através da expressão
literária se deu em “Minha Inspiração” (2006). Sua motivação não para jamais e
Erivelto Barbosa continua a construir mensagens para a humanidade em forma de
poesias que tocam o coração, preparando o terceiro volume para breve, onde
prestará homenagens às suas raízes e aos amigos. Sua escrita está voltada para
a representatividade da literatura brasileira em poesia e prosa.
FÁBIO ALVES FERREIRA
Nascido em
Francisco Sá em 24 de janeiro de 1967, ingressou na carreira
didática aos 18 anos. É professor no Colégio Pirâmide desde sua fundação,
mantendo um grande círculo de amizades. Cursou Ciências do 1° grau na Fundação
Norte Mineira de Ensino Superior, atual Unimontes, concluindo em 1989 com
habilitação em
Matemática. Atuou na E. E. Zeca Guida, em Canabrava, na E. E.
João de Deus Dias, em
Francisco Sá , na E. E. de Barrocão, distrito de Grão Mogol e
na E. E. Tiburtino, onde mantém um trabalho de qualidade reconhecida, sendo
efetivo em 2 cargos na educação básica.
É membro do CONSEP – Conselho Comunitário de Segurança Pública de
Francisco Sá, sendo secretário de 2006 a 2008. Membro do Conselho de Sentença do
Tribunal do Júri da Comarca de Francisco Sá e presidente de seção eleitoral há
20 anos. Foi membro rotaractiano, secretário, tesoureiro, diretor de protocolo
em três mandatos, afastando-se das funções devido à incompatibilidade de
horários das reuniões com o trabalho.
Escreveu os livros: Poesia Brejeira de Hoje, em 1990, e Relíquias
Históricas de Francisco Sá, em 1993.
Atualmente é secretário do Colegiado da E. E. Tiburtino Pena, membro da
Caixa Escolar e secretário da Comissão de Avaliação de Desempenho Individual
dos Servidores dessa escola.
É membro da Apom – Associação Cultural. Pós-graduado em Matemática pela
Faculdade de Jaboticabal-SP. Cursa inglês na American English School,, em Montes Claros. Gosta
de música, informática e literatura. Ex-membro do diretório municipal do PMDB
de Francisco Sá.
De fé católica, tem profundo respeito e admiração pelos assuntos da
igreja evangélica. Usa de criatividade na ação didática e em suas produções
literárias. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura
brasileira em poesia e memória.
FÁBIO FIGUEIREDO CAMARGO
Mineiro
de Medina, graduou-se no Mestrado em Letras pela UFMG e Doutorado em
Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC/MG. Atualmente, é Professor de
Literatura Brasileira e Docente do Mestrado em Literatura Brasileira
na Universidade Estadual de Montes Claros/Unimontes.
É
autor de artigos publicados em
O Defunto e a Escrita (1999), Memórias do Presente (2000) e
do livro A Escrita Dissimulada: Um estudo de Helena, Dom Casmurro e Esaú e
Jacó, de Machado de Assis (2005).
Tem experiência no ensino e na pesquisa na área de Letras, com ênfase
nas Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente na investigação
dos seguintes autores e temas: Machado de Assis e João Gilberto Noll; fantástico, corpo,
homoerotismo, nação, identidade portuguesa, ficcão e história, feminino,
feminismo, literatura do século XX e literatura de Minas Gerais. Sua escrita se
volta para a crítica na representatividade na literatura brasileira.
FLÁVIO TEIXEIRA
Professor
universitário, Assistente Social graduado pela FIC/Caratinga-MG e Pós-Graduado
pela Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro-RJ. É natural de Bom Jesus do
Galho-MG, região leste de Minas, onde viveu até concluir o ensino médio, aos 17
anos, mantendo contato com o teatro, a música e a literatura. Primeiro dos
filhos de José Antônio Teixeira e da Professora e Artista Plástica Irene de
Souza Godinho Teixeira.
Violeiro
e cantador de ofício, compositor e cancioneiro popular desde 1991, teve breve
passagem pelo teatro amador e viveu como músico profissional por alguns anos,
participando de vários grupos musicais e de inúmeros festivais de música nestas
duas últimas décadas, resultando no CD Flávio Teixeira Em’cantos, com 10
canções de sua autoria, lançado em 2000. Participou do Psiu Poético em Montes Claros por
algumas vezes.
Publicou
o livro de poemas João Ninguém na Terra de São Nunca (2010), resultante de
inspirações que não comprometem nenhum padrão estético, como publicações
anteriores em folhetos, jornais, periódicos, sites literários, materiais
inéditos e algumas releituras e antologias de versos que foram se juntando pela
estrada de forma quase inevitável durante os momentos em que tudo o que resta é
a palavra.
É
mestrando em Espaço e Sociedade pela FUNEDI – Divinópolis-MG. Sua escrita está
voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, prosa, composição,
música, teatro e crítica social.
GERALDO RIBAS
Residiu
em Pirapora e São Francisco antes de fixar residência em Belo Horizonte , Rio
de Janeiro e Brasília. Estudou no colégio Arnaldo e fez muitos amigos. Ribas
casou-se com D. Lená Caetano e tiveram filhos. Viveu até os últimos momentos de
sua vida na ribeirinha São Francisco, palco de inspiração para seus romances.
O
autor publicou algumas obras como: Canto à beira do rio (poesia, s/d); Esse
mundo assombrado (romance, 1974). Da rebaixa ao paraíso - Saga de Leda -
(romance, 1994); Sua escrita está voltada para a representatividade na
literatura brasileira em poesia, prosa e romance.
Suas
obras integram o Projeto Literatura das “bordas” do São Francisco – estudo de
obras marginais que representam Pirapora, São Romão, São Francisco e Januária,
que através de pesquisa-ação sobre escritores à margem do cânone literário,
tende a geração de nova ideologia de divulgação dos prazeres literários e
satisfatórios de literatura, modificando as raízes e em narrativas que
denunciam gêneros diversos de romance, conto, prosa e poesia. Sua escrita está
voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, prosa e
romance.
.
HELENA SOARES
É atriz, poeta e professora de teatro, formada em artes e Ciências pelo
teatro universitário da UFMG. Nascida em Brasília de Minas, morou em Montes Claros e vive
em Belo Horizonte.
Encenou: “I´l Festino” no Teatro do Palácio das Artes com direção de
Ivan Feijó. “O Balcão”, de Jean Genet, no Teatro Francisco Nunes e Teatro
Klauss Viana, com direção de Wilson de Oliveira. “Eu Te Amo Ditadura”, de
Sérgio Abritta, no Palácio das Artes, sala João Ceschiatti e no Teatro Marília,
com direção de Wilson de Oliveira. “Querido, Querida”, de José Antônio de
Souza, no Teatro Clara Nunes. “Pétalas da solidão”, no Teatro Izabela Hendrix,
com direção de Helvécio Guimarães. “Tartufo”, de Moliére, com direção de Kalu
Araújo. “O Golpe”, com direção de Beline Milano.
Dirigiu “O amante” no palácio das Artes, sala Juvenal Dias. “Brincadeira
de quintal”, no Icbeu e em todo o Estado de Minas Gerais, pelo projeto Infância
Brasil/Planeta Produções/Belgo Mineira. “Subida ao Paraíso”, de Wilmar Silva,
no Centro de Cultura Belo Horizonte.
Atuou em televisão e cinema nos Filmes: “Anu”, Vídeopoema de Wilmar
Silva. “Vitrine Viva”, de Cláudio Costa Val. “Leão, um poeta Beat” e “Vigia da
Noite”, de Túlio Travaglia. “Cantadas”, com direção de Éder Santos e Evandro
Roger. Participou de várias edições do Psiu Poético em Montes Claros.
Apresentou-se no Projeto Terças Poéticas do Palácio das Artes com as
performances “Cada um deve ser”, poemas de Cacaso e “Tem chovido dentro de
mim”, poema de Aroldo Pereira. Foi integrante do grupo Transa Poética de Montes
Claros. Fez curso de teatro com Hamir Haddad do grupo Tô na Rua, Augusto Boal,
Antunes Filho, João das Neves, Diana Penãlver. Fez circo, teatro de bonecos,
oficinas de dança e literatura. Sua escrita é marcada pela dramaturgia e pela
poesia.
HERBERT LINHARES PIMENTA FROTA
Filho de Joaquim Linhares de Frota e Anísia Pimenta Frota, casado com
Adir Lopes Frota, tem quatro filhos: Herbert Júnior, Danilo, André e Milene. É
membro efetivo da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco
–ACLECIA, ocupando a cadeira n°36, que tem como patrono o Dr.Euclides Gonçalves
de Mendonça – Dr. Duque. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, e
Januarense de coração, nasceu em Montes Claros-MG , a 17 de maio de 1947.
Aos 12 anos, deu seus primeiros passos na sublime arte de representar e
escrever poesias, compondo os seus primeiros versos. Ainda jovem, participou de
festivais de poesia e ingressou, como ator, no Grêmio Teatral Itapiraçaba”,
atuando em memoráveis peças no Centro Cultural Católico de Januária –MG.
Criador e apresentador do programa de calouros “Nova Geração ao
Microfone”, incentivava a juventude na arte de tocar, compor e cantar e fundou
com outros amigos o “Teatro Nova Geração”. Escreveu pequenas peças teatrais:
“Revolta de um jovem”, “Em busca da liberdade” ou “Nego Véio” tendo sido desta,
diretor e protagonista em várias apresentações no Centro Cultural Católico de
Januária. Em 1990, com apresentação do escritor, compositor e poeta Dr. Edson
Magalhães, hoje Juiz de Direito, fez acontecer no BNB-Clube de Januária, também
com muito sucesso o lançamento do seu segundo livro: Marcas do tempo.
O fato marcante em sua vida foi como autor e interpretante, dentre
outras peças, do famoso monólogo “As Mãos de Eurídice” do teatrólogo Pedro
Bloch, onde viveu apaixonadamente o personagem “Gumercindo Tavares” com
apresentação em diversas cidades de Minas e da Bahia, dentre elas: Januária,
Manga, São Francisco, Montes Claros, Francisco Sá, Salinas, Porteirinha, Santa
Maria da Vitória, Correntina, Santana, Malhada, Carinhanha e outras, sempre em
benefício das entidades filantrópicas.
Foi diretor de Divulgação e Propaganda do Servir-Serviço de Proteção ao
Menor – secretário da casa da Memória, Diretor Presidente do BNB–Clube de
Januária, colaborador do jornal Folha de Januária, com as colunas literárias: Recanto
Poético e Espaço Cultural.
Em 19 de julho de 1981, recebe do Banco do Nordeste do Brasil, através
do seu Presidente Camilo Calazans de Magalhães, de acordo com Resolução da
Diretoria, N° 2415, de 17 de Maio de 1997, Escudo de Ouro em reconhecimento dos
relevantes serviços prestados à instituição. Em outubro de 1989, recebe em
reunião solene da Câmara Municipal de Januária, conforme resolução n° 004 de
junho do mesmo ano, Diploma do Mérito Legislativo, em reconhecimento dos
relevantes serviços prestados à comunidade.
Fez parte do conselho fiscal do BNB-Clube de
Januária e da APAE, dedicando-se, como voluntário, á “Associação Comunitária O
Pequeno Davi”, entidade que combate a desnutrição infantil na luta contra o
Golias da fome. Sua escrita está voltada para a representatividade na
literatura brasileira em poesia, prosa e crônicas.
HUMBERTO ANTUNES MADUREIRA
Montesclarence nascido em outubro de 1958, foi engraxate da Praça Dr.
Carlos. Trabalhou como desenhista artístico e publicitário em agências de São
Paulo, enviando textos para suplementos literários de jornais, participando de
concursos de literatura. Foi redator do Jornal do Norte e na Rádio Educadora,
além de editor do folhetim. Adora fazer matérias, artigos, ensaios e crônicas,
metamorfoseando as palavras, sendo ainda fotógrafo e desenhista nas horas
vagas.
Humberto, no entanto declara que sua grande paixão é a literatura.
Participou de vários concursos literários a título de experiência até a
publicação de “Paixões e Vícios” (antologia) e “Ponto de Fuga” (contos) e, de
volta a Montes Claros, lançou o livro Escreviver (crônicas) em 1983.
Sente-se
agradecido e honrado pelas colaborações amigáveis de D. Yvonne da Silveira,
Hamilton Trindade, Roberto Marques por serem arautos, profetas, visionários e
bandeirantes de novos caminhos. A Zoraide Guerra David, por ter acima de tudo
um sorriso montes-claríssimo e grande carinho. Sente inspirado por Mário
Quintana, Artur da Távola e Fagner, o moço do “Quem me levará sou eu”. Sua
escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em
poesia, prosa e crônicas.
IVAN DOS PASSOS DA MOTA
Filho de Francisco Bandeira da Mota e Helena Passos Bandeira da Mota,
nasceu em Pirapora-MG, em 21 de Maio de 1933. Tem quatro irmãos: Wanda, Celso,
Celme e Maria Coere.
Em Pirapora estudou no Grupo Escolar de Pirapora, atual escola estadual
Fernão Dias, e no Colégio São João Batista. A partir da segunda série ginasial,
passou a estudar em
Belo Horizonte , no Instituto Padre Machado. Fez o primeiro ano
cientifico em Sete Lagoas
– MG, no Colégio Dom Silvério, e prestou serviço militar naquela cidade.
Retornou a Belo Horizonte, onde terminou o segundo grau no mesmo Instituto
Padre Machado, fez vestibular e concluiu o curso de direito, em 1959, na
Faculdade de Direito da UFMG.
Após sua formatura, veio residir e advogar em Pirapora. Em ocasiões
diversas, exerceu o cargo de Secretário da prefeitura, Adjunto de Promotor,
Diretor do Colégio Pirapora, professor em colégios locais, Secretário Municipal
de Cultura. Coordenou os preparativos para a instalação da 50° Subseção da
Ordem dos Advogados, na Comarca, tendo sido o seu primeiro presidente.
Como católico participou da equipe pioneira do movimento Familiar
Cristão e da equipe do curso de noivos, tendo exercido, entre outras, as
funções de coordenador da comunidade de Jovens do MFC, ministro da eucaristia,
participante do Cursilho de Cristandade, da Renovação Carismática Católica, da
comissão de história da paróquia.
Em 1961, contraiu casamento com Angelice Carvalho Santos da Mota, e, em
sua companhia, atuou em vários setores culturais e religiosos: participando
também por alguns anos, do programa Coisas do Céu e da Terra, da Rádio
Pirapora. Dessa união, nasceram seus filhos Dulcelena Bandeira da Mota Carvalho,
administradora, casada com Silvânio Gonçalves Carvalho, e Ivan Luiz Santos
Bandeira da Mota, professor com licenciatura em letras clássicas pela UFMG,
ambos residindo atualmente em Belo Horizonte. Depois do falecimento de sua
primeira esposa, casou-se em 1990, com Maricele Oliveira Bandeira da Mota,
incentivadora de suas atividades, nascendo dessa união seu filho Igor Oliveira
Bandeira da Mota, estudante.
Foi eleito por três mandatos consecutivos, no período de 1967 a 1976, tendo exercido
as funções de Secretário e de Presidente da Câmara Municipal de Pirapora.
Em épocas diversas, participou de concursos literários de âmbito
estadual: obteve o primeiro lugar, em 1959, em concursos de crônicas realizado
pelo Ateneu Internacional de Cultura, de Belo Horizonte; teve poemas publicados
nas antologias Vôo Vetor, editada em São Paulo ,
pela Editora do Escritor, e Poesias de Caderno, publicada em 1987, pela Editora
DGF de Belo Horizonte.
Foi sócio fundador, em 1964, com Domingos Diniz, José Jamil Fernandes
Martins, Angelice Mota e outros, do Clube Literário Inácio Quinaud e do Jornal
Tribuna Literária. O jornal circulou em Pirapora por Vários anos até 1973. O
Clube Literário promoveu três grandes festivais de poesia, de âmbito nacional,
de grande aceitação nos meios literários nos anos de 1968, 1969 e 1970.
Juntamente com Breno Álvares da Silva e Domingos Diniz, participou da
redação do livro de Pirapora – Um Porto na História de Minas, editado em maio
de 2000, no qual é feito um estudo da História da cidade, desde a sua formação
até o presente. Depois da publicação do livro, os autores foram agraciados em
03 de junho de 2000, pela Câmara Municipal de Pirapora, com a Comenda
Barranqueira Ilustre.
Atualmente, continua exercendo a advocacia na comarca de Pirapora e as
funções de Assessor Jurídico da Companhia de Navegações do São Francisco. Em
razão de suas atividades e de suas raízes sanfranciscanas, veio a ser indicado
e empossado em uma das Cadeiras da Academia de Letras, Ciências e Artes do São
Francisco – ACLECIA. Sua escrita está voltada para a representatividade na
literatura brasileira em poesia, prosa, crônicas e memória.
Mineiro é, antes de tudo, um desconhecido. Adoram-se as vacas sagradas - Lancei um romance sobre adoção compulsória "Em nome do filho" - ninguém abriu a boca nem para falar mal. Blog - wwww.literariovirtual.blogspot.com.br
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