quinta-feira, 28 de agosto de 2014

BIOBIBLIOGRAFIA DE ESCRITORES NORTE-MINEIROS (De M a Z)

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JANDIRA BRAGA DO ROSÁRIO

É mineira de Diamantina, nascida a 30 de janeiro de 1915. Estudou no colégio das irmãs, tendo cursado o primeiro grau. Ainda na juventude transferiu-se com a família para Belo Horizonte, indo morar com a família na Rua Guanabara, bairro concórdia, onde era conhecida por “A Morena da Casa Roxa”.

Casou-se e teve nove filhos. Residiu em várias cidades, levando consigo de cada uma, um filho como lembrança. Sempre demonstrou interesse e potencialidade para literatura e música. Em 1965, já viúva, começou a compor e sua primeira música foi “Súplica de Arrependido”.

Nos anos seguintes, sua produção musical e literária cresceu, tendo composto mais de duzentos sambas e valsas. Repentista e poetisa, em sua obra marcada por sambas, valsas, músicas e poesias, não há de buscar o requinte da técnica, mas a simplicidade profunda. Sua escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, prosa e músicas.



JASON RODRIGUES DE MORAIS

 É natural do lugarejo denominado Prata, município de Juramento, MG, filho de José Rodrigues Gomes e Maria Rodrigues Oliveira. Influenciado pela natureza, Jason de Morais começou a fazer seus poemas matutos e a improvisar versos descobrindo sua tendência repentista. Com a morte do pai em 1954, mudou-se para Montes Claros em 1966, onde vive até hoje.

No centro maior, como Marroeiro foi batizado pelo cantor Téo Azevedo. Descobriu sua verdadeira vocação e resolveu não parar mais de escrever suas poesias, que logo tomaram conta dos programas sertanejos da Rádio Sociedade do Norte de Minas.

Em 1977, foi o grande vencedor do 1º torneio de repentistas de Minas Gerais, promovido pela Loteria Mineira, e, em 1981 repetiu a façanha na cidade de Curvelo. Foi destaque em 80/81 no setor Cultura Popular, título conferido pela União dos Artistas Independentes, e ainda em 81 realizou o velho sonho ao publicar seu primeiro livro intitulado “O Crime do Porta Mala”, recorde de vendagens em sua 3ª edição.

Posteriormente, foi o grande vencedor do 1º Festival de Música Sertaneja promovido pela Rádio Record de São Paulo. Lançou com sucesso o livro “Inspiração de Um Poeta”. Apesar de não ser desenhista, Jason de Morais cria seus próprios trabalhos.

Jason de Morais é ainda Vice-Presidente da Associação dos Repentistas do Norte de Minas. Sua escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, prosa, repente e memória.


JOÃO NAVES DE MELO


Filho de Levino Faustino de Melo e Geralda Francelina de Jesus, barranqueiro natural de Estrela do Sul, nasceu em 1939.  Aos 17 anos formou-se no magistério pela Escola Caio Martins. Fundou o Núcleo Colonial do Urucuia. Mudou-se para São Francisco em 1960 para dirigir o Centro de Treinamento de Jovens Líderes Rurais da Escola Caio Martins. Casou-se com Maria Vilma Beatriz Leal de Melo. Tem 4 filhos e 5 netos.

Bacharelou-se em Direito em Divinópolis. Diretor das Escolas Caio Martins de Esmeraldas e São Francisco de 1957 a 1988. Membro da Comissão Mineira de Folclore, criou o grupo de canto, dança e jogral, que se apresentou em televisão, rádio e várias cidades do Estado. Promoveu pesquisas e divulgação do folclore de São Francisco através de publicações, conferências e apresentações de conjuntos folclóricos.

Sócio fundador do PRESERVAR Núcleo de Pesquisa e Preservação do Patrimônio Cultural de São Francisco e também da ACLECIA - Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco.

É diretor e redator do Jornal O Barranqueiro, de São Francisco e região, onde publica suas crônicas do cotidiano. Procurador Jurídico da Câmara Municipal de São Francisco. Palestrante nas comunidades e escolas da cidade e da região, tornou-se referência à preservação do folclore regional mineiro.

Publicou livros de contos e poesias, como: O homem e suas tempestades (poesia, 1998); Viajando – sete portos (poesia, 2003); A saga de um Urucuiano (contos, 2000); Do cerrado às barrancas do São Francisco (2009). Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira na poesia, memória, crônicas, política e sociedade.



JOEL FRANCISCO DOS SANTOS

Nasceu em Campo Azul, Minas Gerais, a 29 de março de 1960. De família humilde, enfrentou desde muito cedo a dura realidade da vida tendo que trabalhar para custear os próprios estudos, interrompidos algumas vezes por dificuldades financeiras, sempre com alma poética e uma grande vontade de vencer.

 Sonhador, Joel via em tudo uma espécie de magia e misticismo que o alucinava; de cada coisa extraía uma poesia ou uma crônica. Residente em Montes Claros, conheceu Edson Andrade e Amelina Chaves que o incentivaram a  desenvolver o gosto pela literatura.

Em parceria com Altair Chaves e Silene Morais lançaram Enfim... Um Toque de Amor, onde se empenha com todo o entusiasmo e respeito pelo público.
Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura em poesia, crônica e misticismo.


JOSÉ ELI FERNANDES FONSECA

É natural de Montes Claros M. Gerais, nasceu em 13 de agosto de 1964. Filho de Oldemar Fonseca da Silva e D. Nerilda Fernandes Fonseca (falecida em maio de 1980). Eli é o primeiro filho da família. Sempre sonhando, já tem vários poemas publicados em jornais, vem agora publicar seu primeiro livro, Sonhos e Saudades, no qual está uma parte de si próprio. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira através da poesia. 


JOSÉ LUIZ RODRIGUES

Natural de Mirabela - MG, ele é uma dessas raras personalidades desprendidas e de espírito altruísta, que nos faz ter esperanças de que nem tudo está perdido. O despojamento das coisas materiais em favor de sentimentos mais nobres vem de família. Sendo de família de posses, nunca se rendeu ao comodismo proporcionado pelo dinheiro, preferindo planejar nos tortuosos, mas doces caminhos da literatura poética.
Seu bisavô Mariano Alves de Almeida doou para São Sebastião a maior parte de suas terras, que hoje estão em poder da igreja e compõem a cidade de Mirabela.

Sua mãe, Adelaide Alves de Almeida, herdou esse traço da personalidade do avô e repassou para o filho José Luiz. “Minha mãe se desfaz do que tem, para ajudar os mais humildes, mas nunca lhe falta nada”, diz orgulhoso o escritor, que chegou a empregar sua herança em construções para ajudar o desenvolvimento de sua cidade e dar emprego aos conterrâneos. Com isso, durante cinco anos garantiu o sustento de dezenas de famílias. Além da contribuição social, a terra natal deve a ele a autoria do seu hino oficial. O dinheiro acabava, mas ficava a satisfação interior. Por isso, José Luiz não se arrepende de ter renunciado ao patrimônio. Encara tudo como sendo o caminho natural a ser trilhado pelo poeta.

Já aos treze anos demonstrava desapego ao dinheiro, preferindo sonhar em versos. Em Brasília de Minas-MG, onde passou a adolescência, várias moças exibiam, sinceramente lisonjeadas, um poema de sua autoria. A infância José Luiz passou em Montes Claros-MG, nos arredores da Praça da Matriz, parte velha da cidade, onde se respira nostalgia e, por isso mesmo, propício para quem tem a poesia na alma. O que, aliás, lhe dá força para superar os reveses da vida. Há dez anos é pai e mãe, como gosta de dizer, dos quatro filhos que ficaram com ele depois da separação.

José Luiz é autor de O verme estrangeiro, na terceira edição, e de Mocambo - O negócio é meu, em segunda edição, e se ocupa agora em escrever um livro de crônicas e poesias intitulado Januária e sua gente. O talento de José Luiz Rodrigues foi reconhecido pelo Instituto da poesia Internacional, que inclui cinco poemas seus na coletânea Poetas do Brasil 2000, no ano passado. José Luiz foi premiado no concurso nacional de crônicas promovido pelo Clube Literário de Brasília (DF), além de ter conseguido a segunda colocação em um concurso de poesia internacional.

Entre um poema e outro José Luiz se formou em Direito, e virou professor autodidata de Química e Matemática. Pelas suas contas, mais de cinco mil alunos. Foi fundador do primeiro cursinho pré-vestibular e supletivo de Montes Claros. Entre seus alunos estão médicos, políticos, advogados, juízes federais e promotores, muito dos quais humildes jovens na época, que só conseguiram estudar graças à sua ajuda. Nos anos de 1967 e 1968 lecionou na tradicional Escola Normal de Montes Claros.

Foi titular das cadeiras de Matemática, Contabilidade Bancária e Economia Política do Colégio São João e do Instituto Cultural Vale do São Francisco, em Januária - MG. Como sócio fundador, é membro efetivo da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – ACLECIA. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia, crônicas e nostalgia.
JOSÉ WILSON BARBOSA SALES

Jornalista e escritor nascido no vale do Rio Doce, em 1957, em Paulistas (MG). Mudou-se para Belo Horizonte em 1975, onde fez o curso de Jornalismo na UFMG. Após passar por algumas redações dos jornais da capital, optou pelo jornalismo sindical, tendo trabalhado nos principais sindicatos de Minas Gerais.
Atualmente assessora o sindicato dos bancários de BH e região, onde coordena o departamento de comunicação. É autor do romance Sobreviventes do Medo, publicado em 2003, e Carta aos Dinossauros, 2007. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia, crônicas e nostalgia.


JOSUÉ ALVES MARTINS

Nascido em Januária no dia 10 de Dezembro de 1979, enfrentou várias dificuldades, desde as mais normais de uma infância pobre, além de surdez quando criança e falta de apoio paterno.

Em 1985 ingressou na carreira estudantil na Escola Estadual Caio Martins, onde, à medida que recuperava a audição, ia se relacionando com as pessoas e descobrindo o mundo que o cercava.

Aos doze anos escreveu suas primeiras poesias, e pelas muitas vezes era convidado a declamar em escolas, movimentos culturais e religiosos; sempre foi e é um freqüentador assíduo nesses movimentos que buscam resgatar a cultura e a religiosidade.

Concluiu o ensino médio na Escola Estadual Olegário Maciel. É um homem que persegue e alcança seus sonhos, demonstrando isso na realização deste livro. Josué sonha em voar por horizontes jamais frequentados. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia, crônicas e nostalgia.


KARLA CIRLENE CAMPOS

Nasceu em Montes Claros. Formada em jornalismo pela FAFI-BH e em letras pela UNIMONTES, descobriu com Gonzaguinha a beleza de ser um eterno aprendiz. Professora de Literatura Brasileira, Língua Portuguesa e Redação, é também estudante de espanhol na faculdade de Montes Claros. Vive repetindo o Mestre Quintana: fora da poesia não há salvação. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia.




LEVI LAFETÁ

Nascido aos 04 dias do mês de agosto de 1944, na cidade de Coração de Jesus - Minas Gerais, residente no Rio de Janeiro há 19 anos. Lançou aos 20, 21 e 24 anos, respectivamente, “Eu e Você... e a Vida” e “Fragmentos”, sendo que os dois últimos fazem parte de várias bibliotecas Nacionais e Internacionais.

Cursou o ginásio e o Clássico no Colégio Pedro II, é formado em Direito pela Faculdade Federal Fluminense e em Técnico em Administração pela SUAM - Sociedade Universitária Augusto Motta.

Fez parte do quadro de pessoal do Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq, da Supervisão das Comissões Permanentes no Inquérito Administrativo do Estado do Rio de Janeiro e, atualmente, trabalha na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. Sua escrita está voltada para a representatividade da literatura brasileira em poesia.



LUIZ DE PAULA FERREIRA


Filho de Joaquim de Paula Ferreira e Emília Mendonça de Paula, casado com Isabel Rebello de Paula, Luiz de Paula Ferreira é formado em Direito e Contabilidade e empresário da Indústria e da Agroindústria. É vice-presidente das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Membro efetivo da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco-ACLECIA, titular da cadeira nº. 22, que tem como patrono Hermes de Paula.

Natural de Várzea da Palma-MG, é cidadão honorário de Montes Claros-MG. Foi vice-prefeito de Montes Claros (1963/1966), Governador de Rotary Internacional - Distrito 4.760 (1965/1966), Deputado Federal e industrial do ano por Minas Gerais (1966/1970).

Co-fundadador dos seguintes estabelecimentos de ensino, como presidente da Fundação Educacional “Luiz de Paula”: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas-FAFIL (Primeira Escola de ensino Superior do Norte de Minas); Ginásio Joseph Hein, em Várzea da Palma-MG; Ginásio Sebastião Alves da Silva, em Buenópolis-MG; Colégio Normal de Várzea da Palma-MG; Colégio Normal de São Francisco-MG; ­­­­Ginásio Paulo VI, em Corinto-MG.

Luiz de Paula Ferreira é membro da academia Montesclarense de Letras, tendo sido agraciado com a medalha de Honra, pela Câmara Municipal de Montes Claros. Sua escrita está voltada para a poesia e crônicas.


MARCIO MORAES

Poeta Ativo e presente na cena Norte-Mineira o poeta Márcio Moraes nasceu na década de oitenta, final do século XX, em Montes Claros, é filho de Aureliano Antônio de Moraes e de Maria Natalina Silva de Moraes. Estudou todo o ensino fundamental na escola pública.

Ainda na adolescência comprou uma máquina de escrever e criou um “Caderno do Conhecimento”, no qual, por muito tempo, anotou desde inscrições de placas até teoria do velho e simpático Anistiem. Estudando música começou a prestar atenção nas letras e começou a criar paródias para apresentá-las a seus colegas escolares. No ensino médio, desperta o gosto pela poesia, quando descobre o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. Então passa a participar e prestigiar o projeto, declamando seus poemas no auditório Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula, na galeria Godofredo Guedes, no Mercado Central, na Rodoviária e nas Praças e Escolas de Montes Claros.

Desde então Márcio Morais torna-se um poeta ativo e presente na cena Norte - Mineira, apresentando os seus trabalhos a um público cada vez maior. Utiliza de forma segura e consciente a oralidade para divulgar seus versos e demarcar seu espaço neste território indefinido que a gente chama de poesia.

Agora após ter concluído o curso de letras na Universidade estadual de Montes Claros – Unimontes, tornando-se professor de literatura e português, amplia o compromisso assumido com a linguagem, com as artes poéticas e com os prováveis leitores, apresentando-nos seu primeiro livro. Neste primeiro trabalho, seus textos e formas poéticas trazem muitas influências dos sonetos europeus, principalmente dos ingleses e italianos. Sua poesia está representada na literatura brasileira através do emprego de sonetos.



MARIA DA GLÓRIA CAXITO MAMELUQUE

 É atuante na Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco - ACLECIA, ocupando a Cadeira n° 10, que tem como Patrono João Torres.
É natural de São Romão-MG, sendo casada com o advogado Pedro Mameluque Mota e mãe de Gustavo Mameluque, Leopoldo Mameluque, Cristina Mameluque, Lúcio e Patrícia Mameluque e Silva.
Por relevantes serviços prestados é cidadã honorária dos municípios de São Francisco-MG.
Maria da Glória é enfermeira, diplomada pela PUC/MG e advogada militante graduada pela FUNM (hoje Unimontes). É servidora pública estadual aposentada.
Foi fundadora e primeira presidente da Sociedade Beneficente Feminina de São Francisco, MG. É fundadora e atuante do Encontro de Casais com Cristo e da Pastoral Carcerária, em Montes Claros. Foi presidente do conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do adolescente, e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Montes Claros.
Maria da Glória foi fundadora e primeira presidente do PROJETO VIVER, que trabalha com meninos de rua. É Coordenadora Regional Leste II da Pastoral Familiar, membro da Comissão Diocesana de Pastoral familiar em Montes Claros e Vice-Coordenadora Nacional da Pastoral Familiar.
É Colaboradora do Jornal Informativo cultural “O PARNASO” e do “JORNAL do NORTE”, com a coluna semanal “A Caminho do Novo Milênio”, e atualmente mantém uma coluna semanal no “JORNAL DE NOTÍCIAS”, intitulada “Crônicas do Cotidiano”.
Colabora, ainda, com o Jornal O Farelo da Diocese de Montes Claros. Foi colaboradora do Jornal “SF – O Jornal de São Francisco” e do “Vila Risonha, Jornal de São Romão” (ambos já extintos). Escreveu e publicou o livro “Memória de Um Álbum de família”, Editora Cuatiara.
Sua poética é marcada por crônicas, memórias e poesias.



MARIA EUGÊNIA DE MATOS SILVA

É natural de Januária-MG. Filha de agricultores, foi educada pela tia Xandu, uma escrava que, libertada aos vinte e três anos ocupou o cargo de governanta da família Ambrósio Leitão da Cunha, Barão de Mamoré, na cidade de Ilhéus, BA.
Concluiu o primeiro grau na escola pública, posteriormente diplomou-se em Francês. Começou a escrever aos treze anos, interrompendo essa atividade aos dezenove. Somente ao regressar do Nordeste, onde residiu durante dez anos e meio, retomou o antigo hábito.
Sua poesia, entranhada e descritiva, contém um acentuado individualismo, saindo, algumas vezes, do estágio de intelectualidade média para estágios mais avançados.  Alguns de seus poemas foram publicados em colunas de jornais e revistas ou expostos em painéis. Respingos – Poesia Antiga é seu primeiro livro. Sua poética é marcada pelo lirismo.


MARIA GENEROSA FERREIRA SOUTO

Natural de São Francisco/MG, começou a ler muito cedo e leu “de tudo”. Docente de Língua e Literatura do Departamento de Comunicação e Letras da Unimontes, graduou-se em Letras pela Pontifícia Universidade Católica/PUC-MG e contabiliza algumas especializações, como Pós-graduação Lato Sensu em Literatura Luso-Brasileira, Pós-graduação Lato Sensu em Língua Portuguesa (UFJF). Mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, Doutorado em Comunicação e Semiótica Aplicada ao Ensino da Literatura pela PUC/SP.

Autora de livros de poesia, prosa, crônica, crítica e memória, como: A questão folclorística à luz da escola (1999), Eu nunca vi não... só vejo falar (2004), Spirit (2005). Seus autores preferidos são Drummond, Bandeira, Pessoa e Machado. Livros de cabeceira: Paul Zumthor e Roland Barthes.
Sua escrita está representada na literatura brasileira através de poesia, crônica, crítica, prosa e memória.


MARIJÔ

 (Lia de Jó), filha de José Gregório e Olegário Soares da Silva, casada com Josias de Matos Neto (Jó), nasceu em Brasília de Minas-MG no dia 13 de novembro de 1941. Fez o curso primário em Brasília de Minas, tendo estudado algum tempo na Escola Estadual Sandoval Soares de Azevedo, na Fazenda do Rosário em Ibirité-Belo Horizonte, onde foi aluna da ilustre pedagoga Helena Antippof. Terminou seus estudos na E.E. Sant’Ana, em Brasília de Minas. Foi professora rural e lecionou em Brasília de Minas e em Fernão Dias, tendo sido vice-diretora da E.E. João Beraldo, em Brasília de Minas e na E.E. Sant’Ana lecionou Educação para o Lar e Práticas Agrícolas, onde aposentou no segundo cargo.

É cursilista, encontrista e trabalha como voluntária em todas as pastorais. Faz um programa na Rádio Comunitária, escreve para todas as pessoas que a procura, sobre o folclore brasilminense, juntamente com o seu esposo Jô, que também viveu estes momentos de beleza desta cidade (Jô tem curso completo de 2º grau, é aposentado em um cargo e trabalha como auxiliar de Serviços Educacionais na Escola Estadual  Sant’Ana).

Faz mensagens para todos os fins para quem o procura e escreve artigos para serem publicados no informativo cristão de Passos – MG. Já escreveu e publicou três livros e continua com sua missão de sempre escrever. Fundou a comunidade (Santa Rita) em Brasília de Minas, foi também incentivadora da Fundação do Coral São Paulo e Coral Santa Rita de Cássia. Faz palestras em várias reuniões pela comunidade, e o programa de rádio “Fatos da Vida”.

Hoje, muito orgulhosamente, ocupa, como sócia efetiva a cadeira nº 20 da academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco-ACLECIA, exercendo, ainda, o cargo de 2º Secretária da Diretoria da mesma Academia. Sua escrita tem representação na literatura brasileira em crônicas, memória cultural e religiosidade.




NAPOLEÃO VALADARES

Filho de João Valadares Carneiro e de Maria Cordeiro Valadares, nasceu em Arinos-MG em 6 de fevereiro de 1946. Depois de freqüentar escolas rurais, estudou no Grupo Escolar Major Sant-Clair, em sua cidade natal. Mudou-se com a família para formosa-GO, no início de 1958, completando o curso primário na Escola Paroquial Nossa Senhora da Conceição, que funcionava no Ginásio Arquidiocesano do planalto.

De 1962 a 1965, fez o curso ginasial no Colégio São João, da cidade ribeirinha de Januária-MG. Concluindo o curso ginasial, foi para Brasília, cursando o científico no Centro de Ensino Médio Elefante Branco. Ingressou na UnB ( Universidade de Brasília ), onde fez o curso de Direito, colando grau em 20 de dezembro de 1972. Ainda universitário, fundou, com alguns colegas, o periódico “Correio do Vale”, que circulou nas cidades de Arinos e Buritis, de maio de 1971 a dezembro de 1972. Um dos fundadores e presidente da Associação dos Urucuianos em Brasília, que fez editar o “Jornal do Urucuia”, de Junho de 1984 a abril de 1986. Presidiu também a Associação Nacional dos Escritores. Exerceu cargos de Assistente Jurídico da União, Diretor da Secretaria da Justiça Federal e Assessor de Juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Participou da Antologia de Contos Alberto Renart, 1994; Cronistas de Brasília, 1995; De Mãos Dadas, 1995; O Prazer da Leitura, 1997; Poesia de Brasília, 1998; Poetas Mineiros em Brasília, 2002. Autor dos livros: Os Personagens de Grande Sertão: Veredas, 1982; Planalto em poesia (Organização e Participação), 1987; Contos Correntes (organização e participação), 1988; Urucuia (Romance), 1990; Dicionário de Escritores de Brasília, 1994; Respostas às Cartas Chilenas, 1998; De Gregório a Drummond, 1999; Remanso (romance), 2000; Pensamentos da Literatura Brasileira, 2002.

Premiado no concurso Petrobrás de Literatura, no Concurso de Contos Cidade de Cataguases, no concurso Permanente de contos Cyro dos Anjos (Academia Montesclarense de Letras), entre outros. É membro efetivo da Academia de Letras Ciências e Artes do São Francisco - ACLECIA, titular da cadeira nº. 29, que tem como patrono Carlos Chiachio. Sua escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, crônica, crítica, contos e romance.



OSMAR PEREIRA OLIVA

Nascido em Brasília de Minas (MG), possui graduação em Letras-Português/Francês (1993) e especialização (Lato Sensu) em Língua Portuguesa e Lingüística (1995), pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes; Mestrado em Literatura Brasileira (1999) e Doutorado em Literatura Comparada (2002), ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; pós-Doutorado em Literatura Brasileira, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (2007).

Atualmente, é professor titular da Universidade Estadual de Montes Claros. Tem experiência no ensino e na pesquisa na área de Letras, com ênfase nas Literaturas de Língua Portuguesa, atuando principalmente na investigação dos seguintes autores e temas: Eça de Queirós, Machado de Assis, Rachel de Queiroz, orientalismo, fantástico, corpo, nação, identidade portuguesa, homoerotismo, ficção e história, feminino, feminismo, literatura de Minas Gerais, literatura do século XIX. Sua escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, crítica e contos.


Livros publicados
        1. Poesia
 Livro de Gênesis. 1ª. ed. Montes Claros - MG: Editora Unimontes, 2014. v. 1. 25p .
 Livro sem Destino. 1ª. ed. Montes Claros - MG: Editora Unimontes, 2010. v. 1. 58p .
Monumentos de palavras. 1ª. ed. Montes Claros - MG: Editora Unimontes, 2010. v. 1. 54p .
Poemas do abismo & alguns ecos de Minas. 1ª. ed. Montes Claros: Editora da Unimontes, 2008. v. 1. 143p .
Canção Oblíqua. Montes Claros: Editora Unimontes, 2004. 86p .
As Esquinas dos Homens. 1ª. ed. Montes Claros - MG: Editora da Unimontes, 2003. v. 01. 87p.
2. Contos
Cartas para Mariana. Montes Claros – MG: Editora da Unimontes, 2011, v.1, 98p.
3. Crítica Literária
OLIVA, O. P. . Agosto: A ficção conta a história. Montes Claros: Editora da Unimontes, 2006. v. 01. 175p .
OLIVEIRA, I. V. (Org.) ; REBELO, I. F. (Org.) ; OLIVA, O. P. (Org.) . Brasil, Portugal e África: ensaios críticos sobre poesia e prosa. 1. ed. Montes Claros - MG: Editora Unimontes, 2012. v. 1. 216p .
OLIVA, O. P. (Org.) ; OLIVEIRA, I. V. (Org.) ; SOUTO, M. G. F. (Org.) . Escritas do corpo, da terra e do imaginário. 1ª. ed. Montes Claros - MG: Editora da Unimontes, 2003. v. 01. 201p .



ONOFRE FERREIRA DO PRADO

Onofre Ferreira do Prado nasceu em 17 de dezembro de 1946, na Fazenda Barriguda, a 30 quilômetros de Buritis (MG). Em 1954, muda-se com os pais e as quatro irmãs para a Fazenda Ribeirão no mesmo município e, em 1958, desta para Buritis, onde reside até 1962.
Em 1958, faz o primeiro ano do ensino primário com a professora particular Philomena Campos. Em março do mesmo ano, falece precocemente sua mãe Julieta Antonio da Rocha.
De 1959 a 1961, completa o ensino primário na Escola Municipal Cândido José Lopes (seu bisavô paterno). Em setembro de 1959, falece também precocemente seu pai Raimundo Ferreira do Prado.
Em 1962, passa alguns meses em Unaí (MG), cursando o antigo Admissão ao ginásio, no Ginásio Nossa Senhora do Carmo.
 Em 1963, vai para Januária (MG), onde faz as três primeiras séries do Ensino Fundamental no Ginásio São João e no Instituto Cultural Médio São Francisco.  Em 1970 conclui o Ensino Fundamental, no Colégio CASEB, em Brasília (DF).
Técnico em Contabilidade na turma de 1975, pelo Centro de Ensino Médio Elefante Branco e Colégio Comercial La Salle, Brasília (DF).
 Autodidata, em 2004  inicia Letras na UFSC, na capital Florianópolis (SC). Balconista de Lojas, militar da FAB, funcionário da Remington e da Viação Aérea São Paulo - VASP, fazendeiro. Mora em Belo Horizonte, depois de ter residido em várias cidades brasileiras. Entusiasta, cada vez mais interessado em aprender e disseminar conhecimento. O fascínio pelas letras remonta à juventude, quando já escrevia os primeiros textos. O seu pensamento, que não deve dissociar da maioria das pessoas, vem sustentar que a boa literatura não deve ficar limitada a demarcações territoriais. Ela precisa expandir-se até atingir outras províncias e metrópoles de todas as nações e etnias.
Pertence à Associação Nacional de Escritores, com sede em Brasília (DF), sendo autor dos livros:
Sementes da Terra – Poemas e Trovas, 2002, Brasília: Editora Dupligráfica;
Fragmentos da Minha Obra Literária, 2011, São Paulo: Clube de Autores;
Entre Trovas & Trovoadas, 2012, Belo Horizonte: Gráfica e Editora O Lutador. (Editoração, arte-final e projeto gráfico 3iEditora).
Autor do Hino da APAE e do Hino do Autodefensor da APAE de Buritis (MG). Agraciado com o Diploma ao Mérito conferido pelo Sexto Comando Aéreo Regional - Ministério da Aeronáutica.
 O fato de ser natural da beira do Urucuia, um dos principais afluentes da margem esquerda do rio São Francisco, mais o fato de ter estudado em Januária, contribuiu e muito para criar vínculos e maior afeição com a região são-franciscana.
Ilustração e resenha sobre os livros publicados.

1 - Sementes da Terra - Poemas e Trovas, 2002, Brasília: Editora Dupligráfica. 
Trata-se de um livro de trovas e de poemas do gênero lírico, contendo 70 páginas.

 Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh27cQjBVEwAuUNsLPlJ6WQgb0xuplKcCDt75V3wu1FM5U250HmX2uQ_ha-RKx5feybSLCcgiX8B08ha3Cd15HRyjP5pZLwRua2MH8yXRLElhLcwPtfTb06eJcHqgLd1oqeCUxRpLyJnCw/s200/capa+2.png

2 - Fragmentos da Minha Obra Literária (despertando interesse pelo saber), 2011, São Paulo: Clube de Autores. 
Este livro contém 117 páginas. 
Trata-se de uma coletânea de vários gêneros, tais como: artigos, contos, crônicas, frases, pensamentos, poesias, letras de música, mensagens e fortuna crítica.

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqa0bufSRiaIyQ41lozI8oZO_35P0gAzBE3_J1wI7uvK0_nv_OB8SI-U06dXTIfWbOefTcHSq-Z_6MM-Jkf01wksVAyU-WjOswh8Y7wWvzsHpnnbmMnGobqO0meg0CiimsDWUkz6aCkXE/s200/capa+3.png
3 - Entre Trovas & Trovoadas, 2012, Belo Horizonte: Gráfica e Editora O Lutador. (Editoração, arte-final e projeto gráfico 3i Editora). 
Este livro contém 64 páginas, reunindo 156 trovas, no gênero satírico e lírico. É um livro de impacto para este ano de eleições, uma vez que, em tom de ironia, satiriza aquelas pessoas que se julgam donas da "bola de ouro", os maus políticos, as roubalheiras, a degradação na saúde pública, o descaso
na educação, enfim, as mazelas da politicagem e as intolerâncias de um modo geral.

PETRÔNIO BRAZ

Nasceu na cidade de São Francisco-MG, no dia 12 de novembro de 1928, filho do historiador e político Brasiliano Braz e de dona Maria Augusta Braz. Fez o curso primário no Grupo Escolar “Coelho Neto”, em sua terra natal. Iniciou o curso ginasial, no ginásio ‘São João, em Januária–MG e foi finalizá-lo no “Instituto Padre Machado”, em Belo Horizonte. Concluiu o curso médio de agronomia na Escola Superior de Agronomia de Viçosa, hoje incorporada à Universidade Federal de Viçosa–MG e bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Distrito Federal – CEUB.

Em julho de 1995, participou do 38º Seminário de Estudos Jurídicos para advogados Brasileiros celebrado no King’s college, na universidade de Londres – Inglaterra, em viagem de estudos, visitou a França, Bélgica, Holanda, Grécia, Israel e o Egito.

Como membro efetivo, é presidente da Academia de Letras, Ciências e artes do São Francisco–ACLÉCIA. É membro titular da União Brasileira de trovadores, Rio de Janeiro–RJ e da Academia Municipal do Brasil, São Paulo-SP. É membro correspondente da Academia Goianiense de Letras–Goiânia-GO, da academia de Letras de Uruguaiana – Uruguaiana, RS, da Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, de Petrópolis–RJ, da Casa do Poeta Brasileiro, Brasília– DF e da Academia de Estudos Literários e lingüísticos de Anápolis –GO.
Exerce, atualmente, o cargo de assessor da prefeitura Municipal de Montes Claros-MG.
Como Educador, foi professor do Ginásio Municipal de São Francisco ( hoje E.E. Alice Mendonça). Foi fundador e diretor da Escola Normal de São Francisco-MG (hoje Escola Estadual Brasiliano Braz), professor e diretor do ginásio Joseph Hein, de Várzea da Palma-MG e professor e vice-diretor do Ginásio Quintino Vargas, de João Pinheiro –MG. Lecionou Matemática, História e Geografia.

Com Várias obras publicadas, Petrônio Braz teve a sua biografia incluída na Enciclopédia de Escritores Brasileiros, da Oficina Literária Afrânio Coutinho – OLAC, em convênio com o ministério da Educação, no dicionário de Escritores de Brasília-DF e no livre UBE-40 ANOS, editado em comemoração aos quarenta anos da União Brasileira de Escritores.

É colaborador da Revista Jurídica – Administração Municipal , de Salvador-BA, da revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, da Revista Ciência e Poder, de São Paulo-SP, dos jornais Gazeta Norte Mineira e Jornal de Notícias, de Montes Claros-MG.

Por relevantes serviços prestados, é cidadão honorário dos Municípios Mineiros de Coração de Jesus,  Fruta de Leite, Mirabela, Monte Azul, Pirapora, São João da Ponte, São Romão e Urucuia. Em novembro de 1977, quando das comemorações do centenário de São Francisco, foi homenageado como São-Franciscano Destaque. Em 1997, foi homenageado no automóvel Clube de Montes Claros-MG, pelo jornalista Magnus Medeiros, como Nome de Expressão do Norte de Minas e, em maio de 2000, foi reverenciado, pelo colunista social Theodomiro Paulino e pelo jornal Hoje em Dia, como personalidade do ano do Norte de Minas, no mesmo clube. Em dezembro de 2000, recebeu das mãos do escritor José Luiz Rodrigues, em solenidade na cidade de Montes claros, o Prêmio Parnaso de Cultura e, em junho de 2001 foi homenageado na cidade de Salinas-MG, pelo jornalista Vilson Marques e pelo Jornal Folha das Gerais, como Talento Regional. Sua escrita está voltada para a representatividade na literatura brasileira em poesia, crônica, memória, contos e romance.




RODRIGO GUIMARÃES

Nasceu em Belo Horizonte, em 1965. Graduou-se em Psicologia pela UFMG, onde fez doutorado em Literatura Comparada. É autor dos livros: Ação e vida (psicologia) Olhares plurais (psicologia social), Olhares (poesia), Vestindo águas (menção honrosa no concurso “Redescoberta da Literatura Brasileira”, Revista Cult), Calecanto (vencedor do Prêmio Nacional Vereda Literária). Atualmente é pesquisador  vinculado à FAPEMIG e professor do Programa de Mestrado em Literatura Brasileira – UNIMONTES.
Tem na sua escrita a representação na literatura brasileira em poesia e psicologia social.



RUTH TUPINAMBÁ GRAÇA

Nasceu na cidade de Montes Claros. Filha de Tobias Leal Tupinambá e Josefina Mendonça Tupinambá. Foi casada com Armênio Graça e teve cinco filhos. Licenciada em Pedagogia e Licenciatura Plena pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas e em Orientação Educacional, Administração Escolar e Supervisão de 2° Grau, pela faculdade Dom Bosco, de São João Del Rei.

Diretora da Escola Estadual Dona Vidinha Pires. Colaboradora dos Jornais: Diário de Montes Claros, Jornal do Norte e O Jornal de Montes Claros. Participou do Anuário Poetas do Brasil-1982. Org. Aparício Fernandes. Obra publicada: Montes Claros era assim. Sua escrita está representada na literatura brasileira através de poesia e crônicas.


SILENE BARBOSA DE MORAIS

Nascida em Montes Claros MG, em 27 de maio de 1964. Desde cedo teve que enfrentar vários problemas familiares. Mesmo assim seu pensamento se voltava para os livros, deixando transparecer o gosto pela poesia, através de um estilo próprio e individual, despertando grande admiração nos  companheiros do seu universo de sonhos. Universo interior que a levou a escrever sempre, mesmo sem ter oportunidade de mostrar seu trabalho. Silene, residente em Montes Claros aos 18 anos, estuda no colégio São Norberto, onde conheceu os escritores Edson Andrade e Amelina Chaves. Estes, vendo seu trabalho, muito a incentivaram.
Ela esperava apenas uma palavra amiga para realizar seu sonho maior. Juntamente com Altair Chaves e Joel Santos, que também alimentaram as mesmas idéias, decidiu reunir num livro, a expressão de sua força e coragem, aumentadas pela sólida e pura amizade que existe entre os três. Enfim... Um toque de amor. Um título que fez crescer ainda mais o seu entusiasmo, chegando a considerá-lo maravilhoso.

A ânsia de reproduzir seu sonho a fez levar o pensamento a uma real estrutura poética, até chegar a ser uma verdadeira escritora. Nas páginas de sua produção, apenas os sonhos que falam mais alto, como gritos sufocados há muito tempo. Sua representatividade literária está centrada na poesia.



TEÓFILO DE AZEVEDO FILHO

Popularmente conhecido como Téo Azevedo, nasceu em 02 de julho de 1943, em Alto Belo distrito de Bocaiúva-MG. É pai de três filhos: Lancaster, Leandro e Aparecida. É filho de Teófilo Isidoro Azevedo e D. Clemência. Téo Azevedo freqüentou por pouco tempo a escola, o suficiente para concluir apenas o primeiro ano do curso primário. Naquela época, devido à grande crise financeira que afligia sua família, todos foram obrigados a trabalhar muito cedo.

Aos oito anos de idade, Téo Azevedo ganhava a vida engraxando sapatos, lavando carros, carregando malas e vendendo frutas. Aos nove anos, um camelô pernambucano, chamado Antônio Salvino, o viu engraxando sapatos e chamando os fregueses com versos improvisados e ficou impressionado, convidando-o para trabalhar em sua companhia, abrindo rodas em praça pública, chamando a atenção das pessoas. Nesse período desenvolveu o talento de poeta e cantador. Aos quinze anos foi para a capital mineira, alistar-se no exército. Aos dezesseis começou a treinar boxe, tornou-se tri-campeão mineiro, além de ter sido auxiliar técnico de seu treinador.

Em 1968, Téo Azevedo foi escolhido pelo colunista Gerson Evangelista, do jornal O Debate, como o “melhor compositor mineiro do ano”. Téo Azevedo tem mais de 1500 músicas gravadas. Entre muitos intérpretes da obra de Téo Azevedo, incluem-se: Luiz Gonzaga, Sérgio Reis, Clemilda, Tião carreiro, Zé Ramalho, Banda Cacau com Leite, Tonico & Tinoco, Zé Coco do Riachão, Caju & Castanha, Milionário e José Rico, Cristian & Ralf, Genival Lacerda, Valdo & Vael, Dominguinhos, Jair Rodrigues, Jackson Antunes, Terno de Folia de Reis de Alto Belo, e outros.

Em 1997, participou de um CD do saxofonista Bobby Keys, da banda inglesa Rolling Stones. No mesmo ano, Téo Azevedo teve outra de suas músicas gravada pelo norte americano Charlie Musselwhite, tido como o melhor guitarrista de blues do mundo.
Téo Azevedo também é autor dos livros Literatura popular do Norte de Minas (Global, 1978), Cultura Popular do Norte de Minas (Top livros, 1979); Plantas medicinais e benzeduras (Top Livros, 1980-3ª ed.), Abecedário Matuto (Global) Plantas Medicinais (Global, 2ªed.); A folia de Reis no Norte de Minas (SESC-MG 1983); Repente e folclore (SESC-MG, 1983); Tiofo, o cantador de um braço só (Global – 1987); Cantador, Verso e Viola (Letras&letras, 1987); Dicionário Catrumano (Pequeno Glossário de Locuções Regionais - Letras&Letras, 1998); As ervas que curam (Motivo Editorial -1999), versos de peão de boiadeiro (Jornal Sertanejo-2002).

Individualmente, Téo Azevedo lançou os discos Grito Selvagem (Independente-1974), Brasil Terra da Gente (Copacabana, 1978), Monte dos Vaqueiros (Copacabana, 1979), O Canto do Cerrado (WEA, 1980), Cantador Violeiro  (Copacabana, 1978) Guerrilheiro da Natura (Brasidisc, 1989); Forrozeiro Calangueiro (Copacabana, 1993), Cultura Popular (Independente, 1993), Tio e Sobrinha (Copacabana, 1995), Téo Azevedo,  o Cantador de Alto Belo (Pequizeiro-Eldorado, 1999); Solos de Viola em Dose Dupla (Pequizeiro-Eldorado, 1999), entre outros.
Musicou para a rádio FM Cultura (SP) um Especial sobre Guimarães Rosa. Musicou e participou de dois programas especiais para a TV alemã (1º Canal de Baden-Baden), sobre O Grande Sertão, Veredas e Cantigas de Vaqueiros. Musicou, também, algumas peças, como: A Hora da Vez, Festa na Roça. Criou e dirigiu a trilha sonora do premiado filme Saudade do Futuro para a empresa Francesa Lateri Productions. Em 1978, Téo Azevedo esteve em Portugal cantando e fazendo palestras sobre a cultura popular brasileira. Seus trabalhos de cordel já foram contados pelos professores Joseph Luyten (Faculdade de Osaca, no Japão), Raymond Cantel (Sorbone, na França) e Dra. Gaby (Faculdade de Colônia, na Alemanha).
É um dos idealizadores e fundadores da Associação de Repentistas do Norte de Minas, entidade da qual foi presidente. É o idealizador de vários trabalhos para o programa Globo Rural da TV Globo, como os premiadíssimos especiais “O Pequi”, “Folia de Reis” e “Aboio de Vaqueiros”. Participou, também, da trilha sonora da novela Serras Azuis, da TV Bandeirantes. Em 1992, foi homenageado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais como Defensor da Natureza e Ecologia.  Recebeu o premio de Construtor do Progresso e o Título de Cidadão Honorário de Montes Claros, MG. Homenageado também, com a placa “Cândido Canela”, no ano de 2001 na Câmara Municipal de Montes Claros.
Por três anos, produziu e apresentou programas de músicas regionais na rádio Record-SP e Rádio Atual – SP. Em 04 de Outubro de 2001, Téo Azevedo foi empossado no Plenário “Brasiliano Braz”, na cidade de São Francisco, MG, como membro da Cadeira nº 02 da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco, Tendo como patrono Zé Côco do Riachão. Sua representatividade literária está centrada na poesia, cordel, repente, música e composição.



TOBIAS LEAL TUPINAMBÁ

É natural de Mato Verde, Município de Monte Azul, nascido em 12 de dezembro de 1888, filho de Domingos Graça Leal Tupinambá e Felicidade Perpétua Silveira Leal. Estudou as primeiras letras em Montes Claros, cursando depois o Seminário de Diamantina e a escola normal de Montes Claros. Seu Pai, Domingos Garcia Leal Tupinambá, descendente dos Garcia D’Ávila, tem como origem mais remota o casal formado pelo português Diogo Álvares Correa (Caramuru) e a índia Paraguassu, filha do cacique chefe da tribo dos tupinambás, que dominavam o litoral baiano.

Sendo agrimensor licenciado, devidamente registrado – CREA-MG, dedicou-se à agrimensura e negócios de terras. Mais tarde diplomou-se Engenheiro Geógrafo, pela Escola Livre de Engenharia do Rio de Janeiro, 1934. Tomou parte, como integrante, na delegacia Municipal de Recenseamento, em 1940. Em 1950, foi requisitado como agrimensor do Estado pelo Chefe da Colônia Agrícola Nacional de Jaíba. Em 1942, como Delegado do Recenseamento, apresentou-se em concurso de Monografia, sendo colocado em 3º lugar pelo IBGE. Em 1958 foi eleito 1º Suplente de Juiz de Paz do distrito da cidade, tendo, por diversas vezes, substituído o Juiz de Paz. Em 1960, trabalhou no Censo, como um dos chefes, tendo prestado relevantes serviços ao município de Brasília de Minas.

Na sua Monografia do Município de Montes Claros, definiu por uma linha divisória na seção de Geografia e Estatística. Era casado com D. Josefina Mendes Tupinambá. São seus descendentes: Casemiro, Felicidade, Maria Ruth, Domingos, Raymundo e Ruy. Patrono do Clube da Leitura “Tobias Leal Tupinambá” da E.E. “Dom Aristides Porto”, classe da Professora Carolina Alvarenga. Faleceu em outubro de 1962. Sua representatividade literária está centrada na prosa e memória cultural.



WAGNER NASCIMENTO

Natural de Divisópolis-MG em 1972, residente em Belo Horizonte, viveu a infância e adolescência em Almenara-MG no Vale do Jequitinhonha, aprendendo a amar e a escrever a poesia.

Entre 1993 e 1998, provocado pelo amor à terra natal voltou para Divisópolis, onde escreveu a maioria dos poemas do livro Pedras ao Lago, poemas em verso, prosa e sentimento, resultado de coletânea desde 1992 até 2005, construída ao longo de sua vivência às margens do lago, vendo o por do sol no Rio Jequitinhonha.

Politicamente, ingressou no movimento sindical na capital mineira. Cristão, acredita que o autor da vida é o autor de toda inspiração, escrita com palavras em versos e muito sentimento. Sua representatividade literária está centrada na prosa e na poesia.



WAGNER ROCHA






WANDERLINO ARRUDA

É mineiro de São João do Paraíso, filho de José Arruda Sobrinho e D.Anália Moraes, nasceu em 3 de setembro de 1934. Cursou o primário na terra natal, em Salinas e Mato Verde (MG), Contabilidade (INME) e Letras (FAFIL) em Montes Claros. Fez pós-graduação em lingüística, literatura brasileira, Gramática e Semântica na Universidade Católica de Minas Gerais e Federal de Santa Catarina. Tem diversos cursos de especialização, entre os quais Metodologia do ensino Superior, Relações Humanas, literatura Francesa, Literatura Hispano-Americana e Técnica de Pesquisa.

Em Montes Claros, foi presidente do diretório dos estudantes, do Sindicato dos Bancários, do centro espírita Canacy, do departamento de Letras da FAFIL, do Elos Clube, do Conselho de Kadosch, do Esperanto-Klubo, da Academia de Letras. Vereador de 1962 a 1970, foi vice-presidente e presidente da Câmara municipal. Professor desde 1964, é titular de Lingüística, Língua portuguesa e esperanto na Fundação Norte Mineira de Ensino Superior, e de Comunicação, Lingüística e Didática do Departamento do Desenvolvimento de Pessoal do Banco do Brasil (Direção Geral – Brasília DF). Foi membro do Conselho Superior do Elos Internacional e do Supremo Conselho do Grau 33 da Maçonaria. Jornalista, a partir de 1955 vem colaborando com assiduidade em jornais e revistas, o que já fazia esporadicamente desde 1949 quando muito jovem em Taiobeiras.

Foi um dos fundadores da Revista Universitária VÍNCULO e dos jornais TRIBUNA DO ESTUDANTE e DEUS E LIBERDADE. Poeta, orador e conferencista, têm proferido palestras em inúmeras cidades e capitais brasileiras. Participa ativamente de congressos nacionais de Língua, Lingüística e Literatura tendo sido delegado brasileiro nos Congressos Internacionais dos Elos Clube da Comunidade Lusíada Realizada em Lisboa (1966), Teresópolis (1977) e Belo Horizonte (1981).

Pintor, a partir de 1974, coordenou a feira de Artes Plásticas, fez diversas exposições individuais e vem apresentando trabalhos em coletivas de Minas e de outros estados, com obtenção de prêmios. Cidadão Benemérito de Montes Claros (Câmara municipal 1982), é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Belo Horizonte) e da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil (Rio de Janeiro).

Supervisor do BB durante muitos anos, foi gerente da Agência de Capitão Enéas (MG). Como esperantista, é membro da Liga Brasileira de Esperanto (Brasília-DF), da Fundação Lorenz (Rio) e da Universala Esperanto Asocio (Holanda). É sócio veterano do Rotary Clube de Mopntes Claros-Norte. Universitário, concluiu o curso de Direito em 1987.

Casado com D. Olímpia Rego Arruda, pintora e decoradora, o casal tem sete filhos: João Wlader (Advogado), José Danilo (economiário, universitário de engenharia), Denílson (Jornalista), Wladênia (professora de Inglês), Wanderlino Filho, Rízzia e Gracielle (estudante). Fernanda Isabela e Mayra são as duas primeiras netas. Sua representatividade literária está centrada na poesia e na crônica.





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